A Solitude da Ilusão
Refaço o tratado do amor que cicatriza
O sofrimento da ilusão pois as preces desvendam
As faces do entendimento
Entrego as farsas do conglomerado de falhas
Que mesclam com o conflito atônito da saudade
Julgo o caminho do medo onde desdenho fábulas
Nos córtices do engenho matrimonial do descaso
Atrofio as veredas do abismo onde transbordo a alucinação
Que transcendem as colônias do espaço
Redescubro a preconização da poesia
Que salteia no descaso do sofrimento
Pois as garras estridecem as fulguroses do destempero humano
O conflito entorpece as fábulas do desejo
Entrecorto saudades no sedento descaso da anormalidade
Descubro o devaneio do medo que destila
Os enigmas do sofrimento
Onde escorre as anedotas dos contos reincidentes da dor
Reverbero códigos nos cálices do tempo
A síntese formula as facetas do infame
Confisco o ardor do meu desejo
Pois as rédeas da justiça
Incitam as fórmulas do destino
Quero alterar conclusões no devaneio do sofrimento
Onde dobro os meus joelhos
Para as castas do entendimento
Cicatrizando naturalmente a colônia do natural
As farsas satirizam a simbiose do desejo
Onde satirizo os córtices do medo
Resvalo na saturação do meu destino
Aniquilando as dádivas procedurais do terror
A falida geração reacende os mártires do sofrimento
As castas da geração que desdenha
O cume da imaginação
Confesso que os gados errantes ressabiam
O erro coloquial da solitude
Que abrasa a noção do desejo
Retraio a dissimulação do sofrimento
Na premonição do sobrenatural invadindo o treponema dos sonhos
Respiro sossegado na intempere da fé
Pois nocauteio a solidez do desejo
Preconizo as alamedas céticas ressarcidas
Da vulgaz forma da dor
Desdenho a eficaz forma do sacrilégio humano
Que traduz com a forma normativa da razão
Recíprocos desejos intermedíam a alameda do procedural
Mitigo a saudade do devaneio da assolação
Respondo a satirização desdenhada
Pelas dádivas do medo
Intercalo sacrilégios no ponto discordante do infame
Nocauteando a brusca ascensão do sofrimento