LARGAS PASSADAS
LARGAS PASSADAS
Tantas graças pelas praças...
Desesperançosos cantando esperanças
homem do veneno, ludibriando cobras
para vender os seus antídotos.
Ali, bancos pra curtir o tédio
O palhaço sem espigas sem fogueira
fazendo palhaçadas para adquirir
o seu remédio.
Meninos sem graças se engraçam
com as graças em volta das praças
e uma vez e outra, se estatelam
em suas risadas fartas.
Tantas praças com suas graças...
Pombos atirando seu dejetos
em roupas passadas...
As pressas por ali, sempre indesejada
... Havia o tempo contando as horas...
Enquanto que galgando em carreiras
... Vão as pernas tropicando os sonhos
pelas suas passadas largas.
Antonio Montes
LARGAS PASSADAS
Tantas graças pelas praças...
Desesperançosos cantando esperanças
homem do veneno, ludibriando cobras
para vender os seus antídotos.
Ali, bancos pra curtir o tédio
O palhaço sem espigas sem fogueira
fazendo palhaçadas para adquirir
o seu remédio.
Meninos sem graças se engraçam
com as graças em volta das praças
e uma vez e outra, se estatelam
em suas risadas fartas.
Tantas praças com suas graças...
Pombos atirando seu dejetos
em roupas passadas...
As pressas por ali, sempre indesejada
... Havia o tempo contando as horas...
Enquanto que galgando em carreiras
... Vão as pernas tropicando os sonhos
pelas suas passadas largas.
Antonio Montes