O Mostejo do Desejo

Deidades atrofiam o falido mostejo da cruz

Rebuscando acefalia no confisco da dor

Vilipendiando sacrilégios na mortandade da noite

Reconheço a sofisticação que recondiciona os sábios

Á viver ressabiado no calor do imaginário

As léguas protuberam com a dissidência da luz

O calor da negação destitui o condor da cefalia

Da ineficácia do abismo

Atrofio a confissão desvanecida pelo confisco do desejo

Sete léguas desvencilham do arredor da saudade

Vislumbrando desdenhos no calor da aurora

Ressabiando o ardor da consolação

Atraindo fábulas no calor anormal da manhã

Atônito desvendo os casos da iniquidade

Atento coloco a esfinge da multidão

A colônia da inconstância ilusória

Se entrecorta o fascínio da faces ocultas da redenção

Destituo as fórmulas atordoantes do caos

Financio a auréola da confissão

Preconizando enseios no calor fatídico do desejo

Sustento a tese que vislumbra o súbito da saudade

Calunio as formas vazias do infame

Desgasto a total experiência fascista

No total autoritarismo do medo

Galgo até a anomalia do acaso

Subitamente desemboco o fascínio da melancolia

Repreendo o cálice da anomalia cicatrizada

Pelas intemperes coloquiais do descaso

Onde imputo vislumbres no cântico náutico do desespero

O fascínio sustenta o redomo da dor

Escalo sacrilégios na sagaz abertura de minha imaginação

Onde confesso meus sonhos

Na partitura periclitante do prazer

Desemboco visões nas parábolas da ascensão

Pois destaco verdades no nocaute opcional do desejo

Desafio o pálido acerto de meus pêsames

A se aventurar pelo vale da ilusão

Pois as insignias escalam o monte do desespero

Alfinetando as intemperes de meu juízo

Assinalo as bodas do desejo

Protagonizando anomalias no caule da preconização valorosa

Encerro os trambiques da sórdida amargura

Que desdenha amabilidades

No poço fundo da mitigação de meus destinos

Que assinalam a transversão na famigerada anarquia

Que exarcerba as léguas que apaziguam

O mar de meticularidades na raiz do opcional