Uma deliciosa brincadeira
feita com a Milla Pereira há alguns anos passados
ULTIMATO
(Milla)
Não pense que estou alheia
aos seus desmandos e peias...
Qualquer hora eu ponho um fim
ao que você fez de mim
e me solto das correias...
Não adianta ser arguto
pois eu consigo e me amputo
dessa sua maldição...
Faço novena, oração
e, se preciso, eu me enluto!
A cicatriz já fechou...
o mal que você causou
está morto e enterrado.
Meu corpo não lhe pertence
fique quieto e não pense
que p’ra você... Acabou!
NADA FEITO
(Helena)
Não alimente esperanças
como se fosse criança,
esperando por perdão,
quando faz malcriação.
O nosso amor é passado,
está bem morto, enterrado,
botei-lhe uma pedra em cima
para encerrar minha rima.
Das feridas, as cicatrizes,
o tempo mata as raízes,
e as brasas da fogueira
depressa se apagam, ligeiras.
Por isso não vem, que não tem,
segue em paz, quero o teu bem.
AH... BOBINHO!
(Milla)
Se você pensa que eu ligo
qu’isso pra mim é castigo
- é mais um crasso erro seu...
Este amor pra mim morreu,
já descansa no jazigo.
Faço minha poesia
sem direção, todavia,
o meu corpo não padece
nem sofre nenhum estresse.
- De você tenho alergia!
As lembranças apaguei
e a foto que eu tirei
de nós dois naquela praia...
Cortei sua imagem dela,
rasguei ao meio - pois ela
só me serviu de cobaia!
MENINA LEVADA
(Helena)
Ah, garota malcriada,
quer me tirar da jogada,
fingindo que não me liga,
porém eu enfrento a briga.
Sei, o que dizes é mentira,
e podes usar tua lira
para falar mal de mim,
que eu não estou nem a fim.
Porque na verdade o passado
ninguém esquece, é colado,
e em nossa pele ele adere,
machuca, até mesmo fere.
Eu tento esquecer tua imagem,
a foto, a cor, a paisagem,
mas é difícil demais.
Aceno a bandeira da paz.
https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-desilusao/4313099
(Milla)
Não pense que estou alheia
aos seus desmandos e peias...
Qualquer hora eu ponho um fim
ao que você fez de mim
e me solto das correias...
Não adianta ser arguto
pois eu consigo e me amputo
dessa sua maldição...
Faço novena, oração
e, se preciso, eu me enluto!
A cicatriz já fechou...
o mal que você causou
está morto e enterrado.
Meu corpo não lhe pertence
fique quieto e não pense
que p’ra você... Acabou!
NADA FEITO
(Helena)
Não alimente esperanças
como se fosse criança,
esperando por perdão,
quando faz malcriação.
O nosso amor é passado,
está bem morto, enterrado,
botei-lhe uma pedra em cima
para encerrar minha rima.
Das feridas, as cicatrizes,
o tempo mata as raízes,
e as brasas da fogueira
depressa se apagam, ligeiras.
Por isso não vem, que não tem,
segue em paz, quero o teu bem.
AH... BOBINHO!
(Milla)
Se você pensa que eu ligo
qu’isso pra mim é castigo
- é mais um crasso erro seu...
Este amor pra mim morreu,
já descansa no jazigo.
Faço minha poesia
sem direção, todavia,
o meu corpo não padece
nem sofre nenhum estresse.
- De você tenho alergia!
As lembranças apaguei
e a foto que eu tirei
de nós dois naquela praia...
Cortei sua imagem dela,
rasguei ao meio - pois ela
só me serviu de cobaia!
MENINA LEVADA
(Helena)
Ah, garota malcriada,
quer me tirar da jogada,
fingindo que não me liga,
porém eu enfrento a briga.
Sei, o que dizes é mentira,
e podes usar tua lira
para falar mal de mim,
que eu não estou nem a fim.
Porque na verdade o passado
ninguém esquece, é colado,
e em nossa pele ele adere,
machuca, até mesmo fere.
Eu tento esquecer tua imagem,
a foto, a cor, a paisagem,
mas é difícil demais.
Aceno a bandeira da paz.
https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-desilusao/4313099