A Espada da Tenebrosidade

Facetas rabiscam o desdenho da assolação

Palavras se fundem com gametas de hereditariedade

Surpresas aumentam o momento claustrofóbico da dor

Vivenciar descomunais situações tenebrosas

Deitando nos mares da saudade

Incito opções no treponema da dor

Sobreponho as cartas do desconhecido

Inundando opções no desembarque do meu parecer

Incito as veredas conservadoras do medo

A explanar um pouco de misericórdia

Na face que conduz até o fascínio da emoção

Descomunalmente me retrocedo

Nas carências humanas pois entrecorto pensamentos

No sinuoso gargarejo do futuro

Faleço com a saudade de meus pêsames

Camuflando assim as mágoas da tempestade

Que diverge seu destino nos tenebrosos

Arquivos do desconhecidos

As preces fatiam o sujeito do calabouço

Incitando programações na juventude do medo

Onde visões simulam o terceto contingente da dor

Palavras domesticam a agremiação do desejo

O fardo transpõe a saudade de meus lábios

Vivenciar o vitupério do pensamento ambulante

Pois registro as farsas da aniquilação da mentira

Rebuscando sonhos incitando preconizações

Nas abas suburbanas do meu pensamento

Desenho a simulação do imaginário

Rabisco a verdade da justiça

Onde me safo na preconização das fábulas do destino

Destruo enigmas saltitando na agremiação do terror

Recorro as facetas de meu entendimento

Anotando fábulas no cântico da luz

Vísceras desaguam no calote do desespero

Fábulas agremiam as farsas da eternidade

Destroços nos laços do complexo certeiro da escuridão

Onde provoco vocábulos no meio da sentença da noite

Imagino as fábulas da ascensão da tempestade

Reponho a transfiguração dos segredos

Onde nocauteio a recepção da sinuosa alegoria

Que padecem na segregação da luz

Recípocros dias cavalgam no firmamento da desolação

Fabulas desconstroem o momento súbito da redenção

Galgando nas margens da trepidação humana

Dissimulando verdades na marquise da ilusão