DRUMONLAMA
DRUMONLAMA
E agora João?
Cadê o pão de cada dia...
A barragem desabou
o aterro soterrou
o vale virou lama
como o desvio que pagou
para segurar a fama.
E agora João?
Cadê a aurora
os filhos sumiram
os bichos desertou
já não acham panelas
nem elas nem telas...
Os peixes pelos rios
sob o barro se moldou.
E agora João?
Cadê aquela boca
aquele plano e o batom...
Cadê o beijo da verdade
o bolo de queijo para dividir
a tal felicidade...
As barragens estão por ai
com suas prosas...
Impregnando sonhos, os quais
se transformaram em pesadelo
diante da deturpação
gananciosa.
E agora João?
O doce amargou
o vale esturrou sua ignorância
sobre a ingenuidade do amor.
Antonio Montes
DRUMONLAMA
E agora João?
Cadê o pão de cada dia...
A barragem desabou
o aterro soterrou
o vale virou lama
como o desvio que pagou
para segurar a fama.
E agora João?
Cadê a aurora
os filhos sumiram
os bichos desertou
já não acham panelas
nem elas nem telas...
Os peixes pelos rios
sob o barro se moldou.
E agora João?
Cadê aquela boca
aquele plano e o batom...
Cadê o beijo da verdade
o bolo de queijo para dividir
a tal felicidade...
As barragens estão por ai
com suas prosas...
Impregnando sonhos, os quais
se transformaram em pesadelo
diante da deturpação
gananciosa.
E agora João?
O doce amargou
o vale esturrou sua ignorância
sobre a ingenuidade do amor.
Antonio Montes