A Recíproca Dádiva do Desejo

Preconizo o desdenho que coabita

Na preconização do meu imaginário

Quero desdenhar confissões na simbiose do infame

Vislumbro os fardos naufragantes que incitam

A formulação dos laços de meu passado

Como sintetizar fórmulas se o calabouço expande

Para inquisição trépida do medo

Inquisicionar preconizações no desastre de meu saber

Confesso as dádivas que preconiza a disseminação humana

Semelhantemente confisco a metamorfose da razão

Onde vislumbro a apoteose da redenção

Pálidas dissensões humanas permutam no complexo da dor

Reviro o confisco da razão prateando atônitos desejos

Na eficaz assolação humana

A convicção desola as hastes do bom senso

Galgo até o escambo de minha mocidade

Aflinjo o ponto subalterno do amor

Onde atrofio o calor de minha inquisição humana

Respiro aliviado nas dádivas do desejo

Preconizando visões no galgar das estrelas

Envio a solitude do desespero

No desdenho da minha imaginação

Quero desdenhar fagulhas no ressabiamento do conflito

Que dispensa fábulas nas anedotas que ascensionam

O mar do destino

Vidas dispensionam as marquises solitárias da madrugada

Visões camuflam o escalão do desejo

Insisto em conflitar recompensas no diagrama do medo

Recompensas se esvairam pela ponta da misericórdia

Como condicionar se eles aniquilam

A soberba da introspecção humana

Galgo até a anatomia do desejo

Saturo as virtudes que condensam as dores da inimizade

Preconizo as celas do destino

Inquisicionando a acefalia do mal

Resisto em preconizar informações

No cabide benéfico da esperança

Não me conformo com a desolação

Que converte o destino em várias facetas

Que preconizam a dor do amor

Inviabilizando assim as cartas subsequentes da razão

As dádivas do desejo perambulam no devaneio da inquisição

Resvalo no calabouço de meu desejo

Disciplinando assinaturas nas veredas ornamentais do destino

Saturo a fundura institucional que depreda

As concórdias absurdas do sacrilégio

Que se fundem com a desolação do caos

Julgando o contexto recíproco do desespero