VALE TORTO

VALE TORTO

A vale do rio doce,
nem vale é.
E quando vale... É falcatrua.
Vale de lama...
Um vale feito de pagos
nos contratos de ruas nuas.

Um vale sempre levando vidas
e sonhos, há provar do seu amargo
.... Um vale cheios de vias
pelos contratos transbordados
de compras promessas de fantasia
ludibriando os coitados.

Vale que não vale o rio,
não vale o tempo que lhes é,
não vale a ingenuidade
nem simplicidade d'um rale.

A vale do rio doce, não é vale,
nem doce... O vale não tem
validade o doce só tem amargo
pelas vidas que danou-se
pelo doce da agouridade.

Antonio Montes
Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 30/01/2019
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