VALE TORTO
VALE TORTO
A vale do rio doce,
nem vale é.
E quando vale... É falcatrua.
Vale de lama...
Um vale feito de pagos
nos contratos de ruas nuas.
Um vale sempre levando vidas
e sonhos, há provar do seu amargo
.... Um vale cheios de vias
pelos contratos transbordados
de compras promessas de fantasia
ludibriando os coitados.
Vale que não vale o rio,
não vale o tempo que lhes é,
não vale a ingenuidade
nem simplicidade d'um rale.
A vale do rio doce, não é vale,
nem doce... O vale não tem
validade o doce só tem amargo
pelas vidas que danou-se
pelo doce da agouridade.
Antonio Montes
VALE TORTO
A vale do rio doce,
nem vale é.
E quando vale... É falcatrua.
Vale de lama...
Um vale feito de pagos
nos contratos de ruas nuas.
Um vale sempre levando vidas
e sonhos, há provar do seu amargo
.... Um vale cheios de vias
pelos contratos transbordados
de compras promessas de fantasia
ludibriando os coitados.
Vale que não vale o rio,
não vale o tempo que lhes é,
não vale a ingenuidade
nem simplicidade d'um rale.
A vale do rio doce, não é vale,
nem doce... O vale não tem
validade o doce só tem amargo
pelas vidas que danou-se
pelo doce da agouridade.
Antonio Montes