O Confisco dos Sonhos

Registro as dádivas que ascendem a deidade do abismo

Quero desmiuçar o meu desejo

Até a topografia dos céus

Como destacar as anormalidades do destino

Como se a saturação imprenscidisse o desgaste das sombras

Quero confiscar desejos na disseminação da alegria

Consequentes destinos repousam

Na alvorada de minha história

Deposito a confissão de meus sonhos

Quero interpretar desdenhos no falecimento do horror

Como destilar enigmas se a disseminação

Sacrilegía o fator normativo do tempo

Galgo na haste exuberante da alienação

Reviro as colônias do norteador enigma da inquisição

Faleço nas arbitrariedades do descenso

Quero vincular sonhos na adoção do meu imaginário

Assino a tempestade da dor

Onde desencadeio os fonemas da hereditariedade

Quero respirar na desidência dos meus destinos

Fábulas cicatrizam a inóspita mitigação

Nas fábulas que imaginam a confissão da saudade

Dissimulo as facetas do destino

Calculo as preces da verdade

Pois dissimulo as correntes do medo

Reconheço a saturação do desconexo devaneio

Que inquisiciona as dádivas da saudade

Como abraçar com os treponemas da discórdia

O cálice desintegra o ponto acéfalo da dor

Mitigo as abas das redigências humanas

Respiro na crise do imediatismo

Copulando desejos nas fábulas de minha ascensão

Resigno enigmas nas dores da misericórdia

Designo as hábeis fórmulas que se despede

Das confissões que depredam o oxigênio da alienação

Nobrezas instigam o coração humano

Secularizo as armadilhas do medo

Intercalando sonhos nas diretrizes do meu imaginário

Desdenhar precisões sendo que as desidências do desejo

Se resvalam na acéfala resignação humana

Como desvendar medidas se o presságio

Introcede as alamedas da noite

Meu desejo se desvanece na solidão abrupta da escuridão

Palavras concedem o descanso da aurora

Explícitos desejos contradizem as fábulas

Da especulação humana quero apenas

Homogenizar desapegos

No âmbito do sossego da fidelidade

Enalteço os enigmas da saturação dos meus códigos

Onde resigno as fábulas que desdenham

A segregação dos segredos na confissão da razão