Confrades
Com toda a majestade
dos seus passos bêbados;
escorando nos coqueiros,
cruzavam a avenida beira-mar, os dois confrades.
Brindavam a indestrutibilidade
dos seus fígados negros,
pediam cigarro e mandavam beijos,
um de chapeuzinho de pescador, o outro com cabelo de frade.
Boiardos da sarjeta,
príncipes da alegria!
vexame aos caretas.
Sob o sol do meio-dia,
posavam à tinta da caneta preta,
tropeçantes de tanta sabedoria.