Quanto Vale...

Ah, esse vulcão de egos

Temos que ser cegos

Para tal mal não há remédio

Até que a lama se derrame

Sepultando a dignidade humana...

Eis, as chagas de Minas

Brotam entre morros

Terra ferida

Lavas inflamadas

Gritam ao povo:

“ Aí de ti, se escorro!”

Lágrimas, libertas misturam-se

Às insignificantes do povo…

Digam-nos, quanto?

Vale a dor e o pranto

Daquele que a tudo perdeu

Vida, tempo e sonhos

Tudo que construiu

E não viveu...

Ema Machado

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 28/01/2019
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