Os Átrios da Precisão
Amarro a centrífoga de minha confissão
Rabisco desejos na sola naufragante da razão
Meu desejo acarreta firmamentos
Na sutura da escuridão
Quero nortear os censos da vida que gravitam
Na intimidade de meu ser
Armo devaneios desemboco ilusões
Pois as práticas simulam as falácias do desejo
Capitaniado para veracidade de minhas escolhas
Escondo a natureza do imediatismo
Que emboca caráteres evasivos na solidão de pedra
Destempero a amargura da precisão
Quando os córtices aniquilam a disseminação da justiça
Maestros declamam suas honras na fresta da dor
Simplifico as arbitrariedade de meu ser
Consumindo destemperos na reclusa ribanceira do medo
Discursos se juntam no caminho da noite
Recito trechos na cúpula da emoção
Conflito sombras no desleixo de minha educação
Sombras se devastam na amargura de meus pêsames
Seguro as particularidades de minha inimizade
Vivêncio a saturação que obedece a preconização do destino
Me sinto fascinado pelos factóides da alucinação
Que depredam meu descaso na colônia matinal
Cego eu escrevo mensagens no complexo de meu pensar
Descrevo os cálices da amargura confrontando descasos
Na solidão conflituosa da soberba divisão do destino
As falências das emoções silenciam
O cometa da anunciação
Que preconiza a experiência que cicatriza
O retrospecto indigente de minha ilusão
Recito enigmas na atrofia de meus sonhos
Recebo amarguras na distoante confissão da noite
Respiro aliviando escutando sinfônias
Que se esvairam na cadência do paraíso
Alinhamentos paradigmam a obra conflituosa de meu coração
Recebo falcatruas na fábula conflitante de minha alucinação
Registro os algoritmos da verdade
Escondendo receitas na invasão solitária da verdade
Fatos não compreendem a solidão ocasionária de meu desejo
Preconizo o desolamento da mentira
Formulando informações na síntese do desejo
Respiro no desapego de minha alma
As vestes salpicam o desespero do meu sossego
Nos átrios do meu desespero