As Dunas Do Tempo

Esquemas não fazem parte de minha ronda

Especulo dissoluções no cálice da desonra

Confraternizar segredos sendo que a geração inquisiciona

O confisco do desejo

Reconheço os dejetos do obsoleto

Angariando paixões banqueteando desdenhos

Ensoberbecendo ilusões e preconizando recessos

Destruindo vertigens como se o descaso

Restringisse a falência de meu imaginário

Como pode restringir a ilusão de meus despojos

Conferir estigmas e desdenhar enigmas

Insultam a sobreposição de meus desejos

Uma só sinfonia pois o retrato

Falece as deidades da inquisição

Assobio com o orifício da destemperança do descaso

Corro sob a sóbria ilusão pois minha sóbria face

Se desvanece nas dunas do tempo

O tombo do precoce exige o fonema do desejo

Vitupendiar esquemas, oringir falanges

Desdenhar córtices

Isso não faz parte de meus enigmas

Descrevo a superstição de minha sóbria alma

Que viaja até a seita dos meus desejos

Como posso alcançar a capitania de minha ocultação

Descabro vértices na coluna de meu imaginário

Ocultar esquemas ensoberbecem minha divisão

Palavras dispensadas ocultam as lágrimas da resistência

Parafernalhas designam o fato de minha alma

Quero propendiar falácias pois as insignias do meu corpo

Se redimensionam no meio da confissão do caos