A Cicatriz do Prazer

Pragmatizar fatos na castidade de minha honra

A glória se desvanece na clareira da escuridão

Como surpreender se as falácias do caos

Voam até a cicatriz do espaço

Dejetos perambulam no devaneio desvairado

De meu descenso que confiscam

O firmamento dos céus

As conclusões esfaqueiam a deidade da emoção

Acobertar desejos não fazem parte

Das cenas do meu imaginário

O fascínio da ilusão abrange o califado de minha alma

Descortino o embebedamento

Das facetas procedurais de meu sigilo casual

Como descortinar inundações

Se o príncipe devaneia as bodas do declínio da aurora

Como posso suportar as juntas de minhas alucinações

Quero assaltar meu corpo

E degladiar no orifício de meu coração

Desafio a veracidade de meu falecimento

Pois as desistências declamam o fardamento da saudade

Como galgar parentescos

No meio da desolação da multidão

Anarquizado pelo sentimento das dores de minhas projeções

Lunares desejos desembocam no canto de minha moralidade

Deságuo no meio da adjacente conexão

De meus desejos

Súbitos desejos não repelem as bodas da criação

Altivos se desesperam na carreira da assolação

Fatos não publicam a semente do caos

Meu coração bate asas até o recôncavo de minha imaginação

Quero presentear ambiguidades sendo que meu desejo

Morfulando as insignias do contrato

Que atrofia as molas do paraíso

Não acredito em amores que infringem

O testamento da saudade

Recitar palavras de aconchego na eternidade de minha alma

O crepúsculo resigna as fábulas da coleção da desonra

Pois estagna o objeto do sucesso

As cartadas de minha consolação

Satiriza as informações do terror

O ar resigna saudades e as almas falam

No conglomerado invasivo de meu parecer

Destilo as confissões de minha mente

Confio nas histórias solitárias do socorro

Do castiçal do desconhecido

Quero abrir léguas até a ineficaz partitura de minhas sombras

Atrofiando assim a releitura do pestanejar da dor