LUA DE SANGUE.

Então, sangras, minha lua adorada?

Derramas tua dor em gotas de amor?

Por que escondes o brilho esperado,

Se te quero feliz, sem choro nem dor?

Por que não voltas, em raios de prata?

Prometo sorrisos, e noites encantadas;

Com muitas estrelas e também sonata,

Em noites de luar, em plena madrugada.

Lua querida, orienta os meus caminhos,

De sombras, saudade e muitos desvios.

Enxuga teu pranto em gotas de sangue

E renasça na luz dos meus descaminhos.

Elenice Bastos.