O Pêndulo do Presságio
Obedecer líderes não faz parte de meus planos
A concepção resvala sob as calúnias do prazer
Vejo a falência de meu observar
Como contratar casos se a falência
Impera sobre minha sentença
Quero vivenciar o dever da alucinação
Desvios não situam a confissão da dor
Passar por cima de meus reflexos contrariados
Pelas semelhanças redundante da assimilação
Quero pisar em mim mesmo
E tomar um laquê depois do dia da descrição do alvorescer
As fatias armam a situação depredante de meu pedaço
Castigo os castiçais do rombo de meu contrato
Com a áurea da razão
Registro as diversas confissões
Pois a linguagem do mundo
Se difere das altas tentações da dor
Como trabalhar descrenças se o ósculo preenche
As taxas revolucionárias no contrato intenso com a esperança
O plágio estimula o domínio tracejado de meus sonhos
Reabasteço as palavras na insignia de meu desespero
Quero ascender até o paraíso que se conforma
Em obedecer ilusões como contrato o meu destino
Se minha relação está indo em chorumes
Para o pêndulo do abismo
Hoje, designo o descredito descenso da lábia
Que reascende os fatos
Na imensa primogenitura de minha sentença
Não quero despertar contradições
Pois vejo o Nepal do Monte Everest
O topo do mundo é tão baixo
Que as formigas fazem suas casas no abrigo do céu
Patentear fórmulas, revelar enigmas
Não distingue o desejo de caminhar nas fórmulas do espeço
Quero sentir as procissões que dedicam
Suas mensagens aniquilando a integral revelação
De minha ascensão
Mutilo a esperança no raio da chuva
Que engole seus trovões
Nas pirâmides do espaço
A estatueta do Oscar quer me manter atônito
Respiro as visões tragadas nas bodas do desejo
Não quero admirar conclusões
Pois peixes não brotam em meus seguros
Quero ser livre , quero voar
Separar alinhamentos na concepção ineficaz das estrelas
Apenas confrontar a pobreza
E descer do salto de minha mocidade
E ir até as florestas atravessando o portal para outra dimensão