Exponema

Pranteando saudações encerrei o conflito

De minha desistência

Quero embebedar alucinações na confissão da discórdia

Como separar parlamentos íntegros

No show de minha estagnação

Retenho as dádivas do sentimento abrasivo

Que mortifica a infiel assolação humana

Camisas de força não seguram

O descontamento da razão

Insiro as armações do calabouço

Do simétrico desejo humano

Desisto de abrasar discursos onde as insignias do caos

Que confisca seu veneno na dissolução

Que acalenta a sublimação do destino

Quero abrasar incógnitas

Pois o sentimento ambulante

Desdenha os tombos da imaginação

Como o desafio é perambular nas cordas da paciência

A imaginação insere seus pontos no devaneio da temporada

Quero saltitar no expoente de meus gabaritos extraordinários

Galgando entre os oceanos tempestuosos

Na marquise salutar que confisca

A relação homônima da saudade

Desemboco no cântico viscoso da saudade

Recitando enigmas na deidade estigmatizada da ilusão

O chão de nuvens atiça o descaso originário da redenção

Pois hereditariedades resolucionam

A dádiva da constelação estelar

Desemboco visões na ressonância original da saudade

Pragmatizando revoluções nas carnes dos escritos

Viajo nas faces coagidas da desilusão

Galhos destemperam o desejo colonial da desolação

As sílabas mascavam a congruência da redenção

Pois exploro o traquinejo da saudade

Teorizo os príncipes das deidades

Instigando desenhos no desejo responsivo da imaginação

Respiro causando desprazer no calor amargo

Tempestades aniquilam a jangada do prazer

A pobreza julga descensos pois a saudação dos estigmas

Preconizam o magistério intransponível

Pelas falácias do desespero

Sinto a alameda contagiada pela dor

Como se o respiro refrescasse a assolação de meu desejo

Estigmas retraiam o coração da desolação

Quero sistematizar conflitos na paleta de meu descanso

Insiro a armadilha de minhas palavras

Onde conformo com os vales das paletas do sucesso

Na burguesia de meu interesse

O gameta descabela visíveis atos

Na procedência redundância do caos