O Vazio da Destemperança

Interpreto sonhos onde o desespero reflete

O vazio do desejo

Quero entregar fascínios de minha arte

Como famigerar conclusões

Se a interpretação não condiz com a crua

Referência da saudade

Entrego as solas da imaginação

Onde galgo inválidos postos na pintura

Da aquisição das estrelas

Pragmatizo minha capitania no derredor da saudade

Desembesto vibrações pois as abas da imaginação

Conglomeram sentidos opostos

A maquiavélica resolução do destempero

Incita a vibração das colônias do sucesso

A sordidez derrapa meus ouvidos

Na interpretação assimilar do desejo

Como posso vigorar desdenhos

Se o chicote entrelaça as alamedas do casual

Embelezo as táticas das falácias do terror

Conquistar espaços sinfonizam a coluna do desespero

Sinto como se a arbitrariedade

Quisesse consumir minha alma

Rabisco as divisões paradísicas da saudade

Reflexionar sonhos como se a cautela

Quisesse refrescar o ríspido dia de minha paz

Mordaço os enigmas que temperam o ar

Onde galopo informações

No terraço do magistério

Desgasto as corredeiras que soterram a precisão da razão

Vísceras concorrem com o caminho revigorante do espaço

Dobro os meus joelhos debaixo

De um corpo de um gigante

Onde as falácias julgam os capítulos revigorantes da dor

Quero alcançar o céu e ao mesmo tempo

Varrer o Inferno lanchando cortesias

Na dócil Veneza do espaço

Olho para trás e enxergo o desgaste da amabilidade

Que insiste em levar alguns para o alçapão

Ensoberbecente da ilusão

Quando olho para o vigor da mente

A assolação insere a protagonização da razão

Na homeopática revitalização de meu desejo