O Desdenho de Minha Mocidade

Desenho os enigmas do medo

Nas hastes inóspitas da minha imaginação

Incito as alamedas dos sonhos

Profícuas missões insere a ternura da colônia da noite

Trabalho no recanto sórdido da inimizade

Leio as dádivas de meus ensinos

Quebro as alamedas do desenho

Incito as vértebras dos meus pés

Transito nos caos das lápides da razão

Desdenho procedimentos na labuta inóspita do destino

O acaso resvala nos procedimentos viscerais do incomum

Teorizo os enigmas da procedural imagem

Que abate as anomalias do meu descaso

Alegres devaneios sintetizam a bonança clara

Na residual naturalidade da desolação

Hesito na amargura invisível da emoção

Faleço na anarquia do oxigênio

Onde expando meus desafios

Nas dádivas ocultas da colônia do descanso

Abraço o mundo que abate meu destino

Nas abas do desconhecido

Especulo o fim de minhas visões

Saturo as anarquias do prazer

A maquiagem borra meus sentidos

Quero desviar do abismo que procede

Do devaneio de minha mensagem

Abortando o sacrifício do ódio

Sugiro que tu me repreendas

Quero viver no analfabetismo de minha existência

Onde teço as linhas do espaço

Homenagens não decodificam o calor das estrelas

Atordoo as clareiras da redenção

Quero viver na partida de minha chegada

Escrevendo citações na bondade do paraíso

Destituo o labor de meus sinais

Na eficiência na esquina da desolação

Situações clareiam o sabor da madrugada

Desço das confissões que reimaginam

A delegacia dos mártires

Assinalando seus lábios nos gametas da felicidade

Respiro pelas resoluções que tramitam

O jeito ascendente do prazer

O céu reconhece as facetas do terror

Insisto em protagonizar fábulas na eficiência do paraíso

Aqueço a gélida resolução da falácia da saudade

Quero voar até o recôncavo das labutas de minha emoção

Pois as palavras se alegram com o ato da paz