As Incógnitas da Saudade
Contrato as lamas flamejantes
Na sinfônica dos reflexos de minha saída
Galopo na chuva entregando preces
Na altura do combate de minha ilusão
Suplanto o oxigênio de meu conflito
Sacrificando visões na cordas de minha mente
O rastro de minha identidade
Se rabisca no formato ineficaz da labuta de minhas ideias
Reconheço o destino que desmembra ilusões
Na forma solitária da aurora matinal
Insisto em preencher lacunas
Separando minhas lástimas no ato da saudade
A emoção trafega no raio do espaço
Entrego resoluções na fábula de meu imaginário
Onde dormito no tráfego de minhas palavras
Reconheço as doses de ódio
Que polariza o recanto do destino
Nas fábulas do incenso de meu coração
Resisto em entregar infortunos
Na conclusão reflexiva no tardar da noite
Insisto em convocar planos
Na salada do selamento casual
Recito ligações no apocalipse da saudade
Vasos assinalam a energia decomposta
Pelo calor da escuridão
A dissolução estraga as colônias da dor
Espalho minhas dádivas no jugo da mocidade
O jargão simula os enigmas do dragão
Me viro no deserto da indagação
Insisto em decompor as fórmulas de meu destino
Viajo na Capital Capitalista da Ilha de Vera Cruz
O Nordeste exala seu camuflamento social
Na pobreza de sua assolação
Ricos em cultura insinuam sua colônia
Na tempestade magistral da noite
Reconto a parcialidade do sucesso
Na forma formidável da colônia da nobreza
Jagunços especulam a vidrada ressonância do espaço
Me vejo no reflexo do lual de minha mocidade
Desisto de embebedar as fórmulas da Filosofia
Resvalo no cônjuge de minha separação
Aniquilando sofrimentos nas bodas da desolação
Recebo o espírito do espaço de meu destino
Incógnitas sepultam a avaliação da esperança
Corto o vento com as capas do descenso
A assinatura da esperança simula as deidades
Do colapso procedural da dor