As Facetas da Ilusão

Desmembro a solitária obscuridade de meu parecer

Insisto em defender a noção meticulosa da solidão

Reanime com as obras propostas pois o sigilo

Confisca a autonomia da razão

Como se o destino anarquizasse o jugo de minha imaginação

A assolação remedia o fato transfigurado da emoção

Pois o enigma assola a verdade da utopia da redenção

Estimulo o teorema de meu destino

Simulando destinos protagonizando

A ação totalitária da razão

Os estigmas camuflam a tempestade anárquica da dor

Desvendo a mocidade da alienação

Que deturpa os costumes de minha engrenagem

O horizonte ergue o templo da seita do sofrimento

Pareço desvanecer meus costumes

Que instigam o comportamento anormal da inquisição

Que assola a ponte que traveste nossas honras

Na saturação homogênea do medo

Os sonhos instigam o momento divisório dos meus atos

Obedeço o castiçal de minha alma

Transcendo ilusões pois o destino escreve suas reticências

Camuflando a saudade na solidão de meu pensar

Olho a seca da tempestade de amargura

Que aborda meu coração na sinfonia da dor

Onde enalteço a solidão servil que abdica

Meu descenso até as raízes confrontais da redenção

Os enigmas assolam o dejeto da desolação

Onde os cálices dividem a alma

Espalhando seus resíduos na seca do meu futuro

Insiro a deidade de minha confissão

Que descabela seus destinos

Incitando a anormalidade do terror

Respiro na matinal chuva da escuridão

Onde afogo meus pensamentos

Na conclusão abrasiva do terror

Domínios na mente destituem

O paradoxo procedural da ilusão

Apenas devaneie seus sonhos

E busque recitar fábulas de paz

Na sobreposição de meu olhar

O olho conglomera resoluções da ilusão

Onde despacho meus sentimentos

Na anarquia desbravada da noite

Confio na hábil fórmula de meus sentidos

Procedurando sonhos no gameta da saudade