Quando toco...
Quando toco com leveza as minhas mãos frementes
impuras por natureza. Em teu corpo morno e sensual.
Corre-me pelo corpo enleios de ternura sem paralelo
As minhas mãos inquietas e em deslizes constantes.
Afagam as alvas taças emborcadas em teu corpo
cálido e carnal. Arrebatado em devaneios e fusões.
Delibo nas alvas taças do teu corpo prazeres que
alimentam meus devaneios em transição intensa
Viajo pelo céu afável do teu corpo e nessa viagem
imutável sinto-me perdido entre os arranjos místicos
Do amor e volúpia. Quando recuam os meus doídos,
do fascínio passado, sinto-me, eroticamente realizado.
Pelo sêmen ejaculado dentro de tua víscera sensual
Depois dos momentos findos, fito o teu semblante
aquietado e num segredar profundo, chamo-te
de meu amor. E às minhas mãos com leveza
Inquietas, impuras por natureza. Desandam às
Caricias constantes. Recomeçando todo o ritual! ...