As Facetas Do Infame

Aniquilo a destacada residência dos sonhos

A deidade insere os enigmas da saudade

Instigo o caminho invasivo de minha nobreza

Silencio os fardamentos da dor

Escondo o sentimento abundante que institui

O poema exacerbado de minha solitude

Reverbero as alianças dos enigmas de minha inocência

Declamo e redijo textos vinculados

Com a assinatura da razão

Brindo o traquejo da saudade dimensionando sonhos

Na anarquia do precipício de meu desejo

Insulto a claro descenso de meu intercessor

Camuflando enigmas no pestanejar da aurora

Ruas rabiscadas com o fogaréu de minha cidade

Se despista no meio irrisório da luz

A vida invade a anarquia da vitória

Desvendo os caules de meu desejo

Vinculando situações no baú da saudade

Verdades insultam as corredeiras da emoção

Onde a síntese despede de suas hastes

Camuflando com o perdão da vitória

Recebo a juventude de minha sublime vitória

No descenso irraizante da saudade

Surpreendo as convicções de meus discípulos

Que rebuscam a quantidade irrisória

Pois destrincha a atuação da derrota

Mastigando visões no meio da falida solidão do destino

Ameaço a verdade da noite

Irrigando asas nos cortiços das cidades

A sintonia funde com o ar totalitário

De minha reação adversa

Incitando informações nas caladas do desespero

Confio na paciência da verdade

O emblema da inquisição se parlamenta

Nas hastes do acéfalo dia de minha descoberta redentiva

Que acentua os estigmas na saudação domesticada

Pelas visões de minha chegada

Onde deponho com medo

Enfrentando irrisórios destinos

Na viagem até o residencial aclive da saudade

Resigno a atenção de meu coração

Onde ultrapasso as conjecturas do infame

Insiro as verdades no magistério da saudade

Transformando o absurdo em compaixões infringidas

No aspecto sinuoso da redenção

As verdades nocauteiam o complexo da ilusão

Infringindo as almas a se levantar no momento de remissão

Onde o culpado mascara a inquisição

De seu desejo protuberando no reino do paraíso