Nove e seis
A noite mais escura
Em salgada água molha a face
De gota em gota, um rio se enche.
Um frio escuro cresce dentro
Cravado em teu sangue
Escorre, num instante
Amargo líquido adiante.
Vira-te o lado na cama
Sussurros,em tua mente, clamam
Pausadamente,esbravejam
Pelo fim.
Num ato desmesurado
De sono noturno
Fez do ato pontual
Sepulcral.