Nove e seis

A noite mais escura

Em salgada água molha a face

De gota em gota, um rio se enche.

Um frio escuro cresce dentro

Cravado em teu sangue

Escorre, num instante

Amargo líquido adiante.

Vira-te o lado na cama

Sussurros,em tua mente, clamam

Pausadamente,esbravejam

Pelo fim.

Num ato desmesurado

De sono noturno

Fez do ato pontual

Sepulcral.

E agora Joao
Enviado por E agora Joao em 23/01/2019
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