Os Arqueiros da Ilusão

Tu me fazes esquecer dos olhos vidrados

Nas cartadas nos enigmas do prazer

Chuvas de cobras escondem o meu sexo

Desisto de engolir espadas pois o Big-Ben

Me faz reimaginar o choro

No momento naufragante da noite

Tempestade de ovos seguram os destinos

Nos devaneios celulares discipulados

Pelo choro infame no destino

Quero ver me afrontar onde escondo

Algumas cartas na manga

Embebedo com as oceânicas direções do magistério

Experimento as pinguelas temperadas

Com um pouco de bicabornato

Aliviando as facetas da ilusão

Agripinos não passam de seres pitorescos

As falanges sepultam a vida sincretizada

Pelo gás que suporta todo tipo de enchente

Aterrados na sacristia do coração humano

Respingo naufragando nas colônias da luz

Felicidade não passa de burrice

Acometida pelos tolos

A reflexão condena os sábios a serem exporádicos

Em suas formas simplórias do dejeto de minha alma

Rolo nas lamas do paraíso esperando

A gordura dos loucos dilacerar a parte ''dark'' da manhã

Pés falantes saem correndo atrás de divisões irrisórias

Da redenção onde distribui balas

Pescando o momento passado de minha receita cabalista

Inundando a região da estrela de Órion

Conglomerando com as reticências da vida

Como se os devaneios da alma

Resignassem a labuta homeopática de meu parecer

Versos não protuberam a imagem da luz

Sucateada pela energia submissa de meu imaginário

Pois ensoberbeço as mantiqueiras da vida

Jovem, nocauteio as colônias da dor