Poesia ao vento
A poesia floriu
debaixo de minha janela.
Que vista Bela!
Palavras amarelas,
versos de ideias singelas...
A poesia floriu
lá no jarro, cor de barro
como a terra em dias de chuva.
No meio dela
está um laço de fita todo ornado de dourado,
brilhando no meio do nada,
e a minha vista
não se cansa de olhá-la.
A poesia se expande
pela parede, toda verde esperança,
faz uma dança ao vento espalhando muito encantamento.
Eu me divirto
com aquele verso rosa,
parecendo uma prosa
com a liberdade do momento.
A poesia é catavento, vendaval,
a dona do tempo...
A poesia floriu
e já partiu para embelezar o mundo
nesse instante.
Marcus Vinicius