Se é de platonismo que vivem os loucos
Era noite escura,
Quando se permitiu a loucura,
De matutar tais venturas,
No vir e ir de palavras repulsas,
No vir a ser alma impura,
Então degustar momentos impróprios,
Sentir na pele quando se concluía,
Veio arrepio ao passo de suspiro,
Chega-se o toque fomenta o transpiro,
A medida do entrelaço das palavras,
A distância platônica quase sumia,
O delírio momentânio se enfatizava,
E mente promíscua não mais se autorreprovava,
Enfim volta-se a alma vazia,
E sim.
Levanta-se da imersão esquizofrênica.
Se deveria levantar?
Não sei,
Se vale mais não sentir ou se render ao delírio difere de louco para são.