A Lua de Àgripo

Guelrras se despedaçam nas bodas amaciadas

Por um toque de redenção

Sujo o vestido de minha nobreza

Corre pelos meus lábios aquelas dádivas

Sufocadas pela pressão resolvida

Dentro das garras do labirinto

Divido o lado do transe da emoção

Simulando visões derrapando no óleo de minha mente

Acorrentados pela paleta da ilusão

Se desvanecem em miúdos praticando a acefalia da dor

Nocautes respondem ao lado divisório de minha mocidade

Quero envoltar desafios e cobrir o ríspido

Para que ele não se torne duvidoso

O sangue da alienação supera os enigmas da alucinação

Porcos sobrevoam a lua de Ágripo

Corredores sangrentos fazem parte das alucinações

Vivo depredado por pedras voadoras

Esqueço de me redimir das ervas súbitas

E dos caramelos bordados de dor

Brilhe diamante em você mesmo

Esqueça as partes respingadas de seu oxigênio

Extra-terrestres carnudos com cara de palhaço

Se embebedam com a hora das quatro e dois dez

Coroas rabiscando seus traços de sangue na areia

Nuvens se fechando, vozes falando

Jingles sendo cantados

E Bob cada vez mais viajando na avalanche da areia

Quero recuperar o receptor de Tordesilhas

E esconder ele no Wolkswagen da paz e amor

Clones maçicos cantando Numb

Aparecem para nos atormentar

Enquanto escondo a flecha de Vênus

Dentro da Lua congelada

Agora é a hora de queimar tudo

Eles estão vindo

A água verde confunde com as fumaças das sombras

Plutônio descarrega Superman na sala vip do banheiro

Inundando os acentos do Colégio Mórmon

A Vila dos Confetes demitem os funcionários

Contratados do mundo de legos

Vindos da colônia infinita

Viajo para terra

Do olho que tudo vê

Só quero viver abraçado com o Sol

Inundando a chuva com a kriptonita de Elgin