Teorema de Pejanoski
Peço ao destino para saquear o barco da verdade
Desobedeço a investida induzida
A um palco indoor
Na transição sentencial do meu imaginário
O original copia as vestes da justiça
Onde aniquilo as bodas do terror
A forma de acautelar emoções é vivenciar destinos
Na ruptura sagrada do meu imaginário
Rasgo o verbo da imaginação
Escondo os gametas divinos
Na arte contemporânea de minha obra
Mergulho no luar e escorro no mar das ilusões
Desobedeço a marginal transição para eternidade
O poço inunda minha visão
Onde a soberba esconde os pontos fatídicos da razão
Obedeço a cautela do imaginário
Documentando sonhos nas bodas de um visionário
Reascendo todas as lamparinas
Debaixo da marquise da saudade
Diversões se fundem na viscosa alameda do terror
Incito as veredas do tempo
A mordaçar ilusões no grande aspecto da dor
Vivo oxigenado pelas bodas de minha existência
Onde destilo venenos na boca de uma princesa
Assumindo uma parte no falecimento da mesma
Escondo aqueles suburbanos que tentam infiltrar
A corrente do mal na situação dominical do prazer
Me afundo dentro do Mar Vermelho
E me escondo dentro do barco da Galiléia
Vislumbro a deidade simulando os seus temores
No súbito dia de meu descenso
Gravidas galopam até o afugentamento das nações
Teorizo Pejanoski e namoro o solado da alma
Escolho as avenidas do deserto
Viajando na highway esperando conclusões precipitadas
Dentro da colônia do norte
Olho o destino de minha jornada
Até a liga de outro país
Onde nunca ascendo ao seu final
O glamour do aniquilamento de minha infância
Tomo vinho até chegar a Orion
E me escondo no núcleo da Terra
Darwin contesta meu enigma que despede
Albert Einstein de sua pose nacional