Teorema de Pejanoski

Peço ao destino para saquear o barco da verdade

Desobedeço a investida induzida

A um palco indoor

Na transição sentencial do meu imaginário

O original copia as vestes da justiça

Onde aniquilo as bodas do terror

A forma de acautelar emoções é vivenciar destinos

Na ruptura sagrada do meu imaginário

Rasgo o verbo da imaginação

Escondo os gametas divinos

Na arte contemporânea de minha obra

Mergulho no luar e escorro no mar das ilusões

Desobedeço a marginal transição para eternidade

O poço inunda minha visão

Onde a soberba esconde os pontos fatídicos da razão

Obedeço a cautela do imaginário

Documentando sonhos nas bodas de um visionário

Reascendo todas as lamparinas

Debaixo da marquise da saudade

Diversões se fundem na viscosa alameda do terror

Incito as veredas do tempo

A mordaçar ilusões no grande aspecto da dor

Vivo oxigenado pelas bodas de minha existência

Onde destilo venenos na boca de uma princesa

Assumindo uma parte no falecimento da mesma

Escondo aqueles suburbanos que tentam infiltrar

A corrente do mal na situação dominical do prazer

Me afundo dentro do Mar Vermelho

E me escondo dentro do barco da Galiléia

Vislumbro a deidade simulando os seus temores

No súbito dia de meu descenso

Gravidas galopam até o afugentamento das nações

Teorizo Pejanoski e namoro o solado da alma

Escolho as avenidas do deserto

Viajando na highway esperando conclusões precipitadas

Dentro da colônia do norte

Olho o destino de minha jornada

Até a liga de outro país

Onde nunca ascendo ao seu final

O glamour do aniquilamento de minha infância

Tomo vinho até chegar a Orion

E me escondo no núcleo da Terra

Darwin contesta meu enigma que despede

Albert Einstein de sua pose nacional

FelipeBoaventura
Enviado por FelipeBoaventura em 21/01/2019
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