Encruzilhada
Como poderia eu renunciar a sensibilidade que comprova minha existência?
Como ocultar um cisco no olho se lagrimas vertem de minha ingenuidade?
Já não basta mais cobrir os olhos se seu perfume está no ar.
Mas como, enfrentar minha covardia e afrontar minhas decepções?
De um lado um menino mendigando mais uma chance
Do outro um cupido atormentado de tanta utopia.
Onde encontrar o faro se o caminhar mais certo
Já me deixou numa encruzilhada?
Queria lhe explicar, mesmo que seja inexplicável.
No mínimo que seja harmônico
O sopro de vida que ainda justifica meu ser.