Uma conversa, quase um poema...
Alana:
Um coração quebrado
Esmigalhado, tem concerto?
Um achado inestimável, ou um tesouro perdido
Seus pedaços se espalham pela sala, pela casa, pelo canteiro
Um coração quebrado, que não tem concerto
Rielson:
Eu podia até responder esse poema com outro.
Mas, qual inspiração. Apesar que o sofrimento também é inspiração.
O que seria dos românticos sem isso?
Mas, coração é renovável e tem concerto.
Ele é balado, perde sua estrutura.
E, se recuperada de forma espetacular sem nenhuma ranhura.
As ranhuras passadas ficam a espera de serem recuperadas em um lugar isolado.
Alana:
Pode até não ser um poema, como posso até estar errada
Mas uma ferida quando aberta, uma cicatriz sempre deixa...
Mesmo quando não tem rima, não deixa de ser poema
E um coração machucado, remendado, naum deixa de ser coração...
Rielson:
Eu não sei fazer peoma, rimas.
Coloco palavras sem sentido.
Formando frase sem rumo.
Se interpretando de um jeito.
Faço disso meu mundo...
Não existe feridas e nem cicatriz.
Tudo isso é ficção.
Prefiro acreditar que um dia.
As feridas se tornem canção.
Pra prova que tudo isso...
Já me falta inspiração.