A Mão do Descanso
A deidade traumatiza os conflitos sórdidos da dor
Descanso horripilando pensamentos
E mesmo assim cauterizando a dor da inimizade
É como se os discípulos acovardassem o sofrimento
No passado irrisório da luz
Descanso infiltrando sonhos
Pois a acefalia do destino desintegra
A súbita aliança que mordaça o coração humano
O passado simula a dor realizada
Pelas bonanças da ilusão
Onde o palco se acovarda diante de meus olhos
Sabotando a imagem paradisíaca
De minha natureza
Rabisco a peste irrigada pelo fardamento
Que incita a alameda dos sonhos
Transpassada pela diminuta fração de segundos
Na calada inóspita da sucção de teu parecer
Formulo hipóteses castigando a forma da saudade
Incito as dissimulações do tempo
Cauterizando emoções na forma hipócrita da dor
Respiro a forma calma da arbitrariedade
Viajo nas alamedas confusas do espaço
Destaco a situação estelar de minha confissão
Que desaparece como o oculto na luz
Incito as armadilhas da eternidade
Respingadas pelo atrito incomum da dor
Oculto meus passos no belo resplandecer da aurora
Descubro a noção do desconhecido
O destino preconiza a resolução de meu parecer
O horizonte falece em pedaços
Como se a dor suportasse a anarquia da ilusão
Oculto a saturação de minha mocidade
Instigando alucinações no reino abrupto do terror
A assolação suplica por um momento da redenção
Na aliança concedida no reino da luz
Durmo na solidão abrasiva da noite
Intercalando sonhos na servidão majestosa da luz
Onde preconizo chamas na labuta infernal do alvorecer
Pois o destino sepulta a consolação harmoniosa do sofrimento
Desisto e espero o meu coração desvanecer
Nas labutas impostas pela mão do destino