DIVINA DOR

Divina dor que se apossa

Do corpo de Ana Maria,

Uma nova alma irrompe

Em meio a toda agonia.

Lágrima que requisita

Uma nova perspectiva,

À vista de um mundo baço

Desponta uma nova vida.

Diante o céu que se abre

Um choro que se propaga,

O universo estremece,

O tempo então se conflagra;

Essa luz inquebrantável

Momento algum se apaga.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 20/01/2019
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