DIVINA DOR
Divina dor que se apossa
Do corpo de Ana Maria,
Uma nova alma irrompe
Em meio a toda agonia.
Lágrima que requisita
Uma nova perspectiva,
À vista de um mundo baço
Desponta uma nova vida.
Diante o céu que se abre
Um choro que se propaga,
O universo estremece,
O tempo então se conflagra;
Essa luz inquebrantável
Momento algum se apaga.