As Alamedas da Razão

O súbito abre as falanges do desespero

A multidão desiludida incita o pesadelo

Fadado pela coluna do fracasso

Onde a opinião desintegra a labuta de emoções

O sossego desanima o cálice do terror

Respiro os meus pêsames incitando desafios

Pois o contraditório se torna sobrenatural

Nas alamedas irrisórias da ilusão

O medo descarta minha alma

Onde o desejo articula a imagem de minha esperança

Enalteço a confissão do destino

Pois a sequência atrofia o fato abrupto da razão

Aniquilo a dor da noite

Assimilando a confissão do destino

Deidades conjecturam

O complemento invasivo de minha redenção

Descrevo as anormalidades no reino compacto da ilusão

Desmistifico a solidão destoante

Dos enigmas do sucesso

Secularizo o destino enaltecido

Pelas lágrimas inconsequentes do infame

A famigerada flecha da aliança

Acovarda seus adversários transfigurando inimizades

No alto sacrilégio da razão

Resisto em alienar saturações impostas

Pelo trafego ilusório escondido no bolso do espaço

A sangria desdenha a nossa virtude ambulante

Desenterro a marquise nuclear

Onde julgo informações resplandecidas

Pelas bodas da justiça

O destempero desenvolve o nocaute abissal da dor

Reconheço o imediatismo

Que incita a labuta da alucinação

Onde distraio com o perfume da aurora

Me sinto acorrentado nos braços

Da confissão da saudade

Os enigmas enaltecem o fator conjectural

De minha mente

Onde disponho divisões

Preconizando o labor súbito da redenção

O trabalho anarquiza palavras

Onde incito meu destino

A armar ciladas confrontando minha mente

Para realizar ciladas

Respirando assim o náufrago da dor

A tempestade abala a tempestuosa arbitrariedade

Separada pelo ato consolável da dissimulação

Redigindo assim um novo escrito

Nas bodas ininterruptas da vitória