Redenção do Destino

Incito as amarguras da noite

Despedaçando seus fragmentos

Na inquisição do destino

Onde os passos desintegram a forma fascista da dor

Pois permaneço inabalável pelas marquises da fé

O descenso impede nossa vitória

Desmedida pelo fato abrupto do terror

Desvendo as iniquidades da dor

Despedaçando a arma súbita da redenção

Onde alucinações acovardam

O ponto assolador da dor

As rédeas da justiça enaltecem

O ponto camuflado do sofrimento

A aniquilação suplanta a necessidade divina

Onde o concerto desarticula

As armadilhas da vida

O mundo se acovarda com o processo de redenção

As falhas no horizonte simulam o pestanejar da ciência

Que afogam o núcleo do sofrimento

Nas marquises da desilusão

Meus olhos resgatam a parede do medo

Parece que a minha vida se desintegra

Formando passos na escória do paraíso fiscal

Revelando a distante armadilha

Que condensa meus olhos

Revertendo o calor da redenção

Desnorteada pelos abates

Que destoam a alvorada de ternura

Quero viver acalentado pelos limites da redenção

Onde a estonteante escuridão

Determina o carater naufragante de meu pensar

Escondendo a noção desértica

De meu parecer

Retenho as adversidades do destino

Sepultando as noções vazias do futuro

Retomando as flechas da inimizade

Cauterizando as deformações do sofrimento

Exponho o sacrilégio que deturpa

As autoridades humanas

Que insultam a retenção do meu imaginário

Duvidas depredam o inóspito castiçal da eternidade

Onde a absolvição instiga o sofrimento

Abalado pela iniquidade que desponta suas vertigens

Criando anomalias que destronam seus segredos

Na fase das insignias separadas pelo ar

Da constelação bucal

Onde os restos de minha redenção

Copulam a forma enigmática do prazer