DEVANEIO DESDOBRAMENTO

Não sou nada

Nada sou, nunca fui nada

Fali em tudo ou quase tudo

Mas ao deixar o corpo em descanso

Deitado fico olhando a lua

Pela fresta da janela

Então, mergulho no fluido universal

É o sonho parece real sem igual

Agora sou tudo no nada

Ou melhor no fluído universal

Me deixo navegar nos ares azuis

E flutuo nos verdejantes mares

Penso em tocar as estrelas do céu

Ou dos mares degustando beijos doces

Sem medo da diabetes ou da alta pressão

Sem medo de ser feliz e flutuar e cantar

A beleza de ser um eterno menino aprendiz

Mas o cordão de prata me prende

Ah! ... Não quero voltar não.

Jô Pessanha
Enviado por Jô Pessanha em 18/01/2019
Código do texto: T6553759
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