DEVANEIO DESDOBRAMENTO
Não sou nada
Nada sou, nunca fui nada
Fali em tudo ou quase tudo
Mas ao deixar o corpo em descanso
Deitado fico olhando a lua
Pela fresta da janela
Então, mergulho no fluido universal
É o sonho parece real sem igual
Agora sou tudo no nada
Ou melhor no fluído universal
Me deixo navegar nos ares azuis
E flutuo nos verdejantes mares
Penso em tocar as estrelas do céu
Ou dos mares degustando beijos doces
Sem medo da diabetes ou da alta pressão
Sem medo de ser feliz e flutuar e cantar
A beleza de ser um eterno menino aprendiz
Mas o cordão de prata me prende
Ah! ... Não quero voltar não.