Decisões Abissais da Alma
A noção abissal recebida
Pelas labutas da alma
Socorrem o desejo inesgotável de vingança
Onde só os fortes sofrerão
A insana dor do sofrimento
Recrio as divisões do tempo
Entendidas pela luta saturada da dor
O mundo resseca a aniquilação do acaso
Conflitando armadilhas no meio oculto da desilusão
Naufrago nos braços da morte
Chorando na tempestuosa difamação do sofrimento
Não descrevo o acaso
Como se ele recebesse
A fatídica reanimação do amor
Especulando informações
Na fantasia redentiva da alienação
Ascendendo a sepultura da dor
Incentivando assim a aniquilação da peste
Que ensoberbece as anarquias do meu imaginário
A orientação infiltra na constelação
Desativada pelo labor impróprio
Sucateada pela inimizade desertificada
Pela locução voraz do medo
Ensaio os gametas da ilusão
Domesticando-os para redigir
As fábulas encantadas da dor
Aniquilando preces na porção do sofrimento
Validando assim a descrição súbita da desolação
Que deturpa a noção de meu parecer
Escuto a orientação ressecada
Pelos momentos desérticos
Reanimando a assolação do tempo
O futuro nos reserva grandes infrações
No horizonte sórdido da dor saturada
Pelo sexto sentido da emoção
O mundo não passa de destemperos emocionais
Onde a desilusão focaliza o deserto árido
De algumas imaginações
Que choram no espaço amarrado
Pelas correntes de ar
Que camuflam o tempestuoso ensino
Dissimulado pelas intemperes do tempo-espaço
Imergindo para a situação infame
Do futuro bordado de sofrimento