A JANELA DO MEU QUARTO
A janela do meu quarto
é obra de arte
colocada na parede
para contemplação.
Nessa concreta moldura
o sol, com manto de luz,
passeia pela vidraça
com seus pezinhos dourados.
Nuvens crianças
brincam de carneirinhos
no pasto azul do infinito
e uma brisa matutina
com perfume de jasmim
pede licença à cortina
para beijar o meu rosto.
Na janela do meu quarto
um bando de passarinhos
faz a festa matinal.
Tem sabiá cantador
que liga o som na ramagem
e esquece de desligar!
À noite, a lua viajante
entra em meu quarto também.
Vem me fazer carinho
com seus dedinhos de prata
e me trazer alegria,
sonho, saudade e poesia
que eu nem sei de onde vêm.
A janela do meu quarto
é obra de arte
colocada na parede
para contemplação.
Nessa concreta moldura
o sol, com manto de luz,
passeia pela vidraça
com seus pezinhos dourados.
Nuvens crianças
brincam de carneirinhos
no pasto azul do infinito
e uma brisa matutina
com perfume de jasmim
pede licença à cortina
para beijar o meu rosto.
Na janela do meu quarto
um bando de passarinhos
faz a festa matinal.
Tem sabiá cantador
que liga o som na ramagem
e esquece de desligar!
À noite, a lua viajante
entra em meu quarto também.
Vem me fazer carinho
com seus dedinhos de prata
e me trazer alegria,
sonho, saudade e poesia
que eu nem sei de onde vêm.
Do livro: Catador de invisível - p. 118