Bodas do Desejo
Perambulo pelas marquises da noite
Onde o destino possa me levar
Me sinto tão reflexivo
Na doce parte escura do paraíso
Descanso na árvore solitária
Que distancia meus olhos
Até a alameda do destino
Permaneço desinibido dividindo as incertezas
Em busca de uma aliança
Que poderá sentenciar minha alma
Nas veredas claras
Que sentenciam a escuridão do destino
A dor busca cicatrizar suas amarguras
Distinguindo os sonhos
Na imensidão clara da noite
Redigindo seus objetivos
Na solidão abissal do destino
O desconhecido tenta me aniquilar
Queria viver escondido
Na jovial dança do crepúsculo
Que abate minha alma
No formidável destino de minha sentença
Onde o castiçal espelha suas divisões
E a minha mente desafia
O período infame da cicatriz da dor
Escondo as verdadeiras cartas da esperança
Destilo emoções na jovem palavra
Que desintegra seu medo
Na bonança escritural da paz
A jornada preconiza o trabalho do destino
Na labuta da noite
A estrada até chegar ao topo do mundo
Evidencia a jornada inconsequente da ilusão
Onde a multidão intitula seus destinos
Na saudade casual do desconhecido
Sinto como se as nuvens acovardassem
O meu bosque de esperança
Vivo na opção desmedida
Desafio os enigmas que instigam
A saudade demasiada do tempo
O coração não deságua a dor do destino
Ensaio as coreografias
Preconizando as bodas do desejo
Onde o acaso preconiza
A dor súbita da ilusão