A EXCELÊNCIA DE HEDILENA

O amor está vivo e ele ainda ama

O amor como poesia nos chama

Esse mesmo amor é flecha e inflama

Rebelde e atemporal ao coração queima

É esse mesmo ser vivo que me atiça

É o mesmo amor como lume que me és sarças.

Dói saber que o amor por muitos é esquecido

Esse coração que eu tenho as vezes fingido

Que de enamorado dá um doce abraço no amigo

O amor que é livre de ódio é boa pessoa e querido

Cantem que esse amor por muitos é sabido

E toquem no violão a mais bela poesia pro aflito.

É justo saber que mediante o amor todos vivem

É maravilhoso e os livros à muito os sábios sabem

Que essa liberdade na alma não trata com desdém

Pois, os sonhos que o amor criou nos faz puro alguém

E nada de pensar que para o amor existe um só porém

Ó donzelas vocês sabem que a doçura é, então dancem

Esse amor de poesia é rosa branca então não si fingem.

Gosto de saber que o amor é uma grande árvore

O amor como um cristalino rio à beber na margem

Que alimenta o espírito e torna a alma menos selvagem

Digamos que o amor rejeita da guerra toda a aviltagem

Mediante as dores que nos leva ao Paraíso à viagem

E sabemos que no deserto o amor é mais que miragem

Pois, o amor nunca prometeu aos amantes sabotagem.

O amor é como uma flor que apazigua os campos

Me diga que o amor é sinal de glória aos belos santos

Desce os oceanos e termina nos oiros dos hirtos cantos

Pois, semelhante a paixão dos poetas acalma os mansos

Doravante os sóis que brilham nos cosmos e nos hortos

O amor é poeta virgem que faz brilhar luz nos corpos

Saibam que o amor embriaga tantos os sãos aos loucos

Esse prazer é sentido na cama e independem de gostos.

Somos livres e vivemos em um planeta carinhoso de azul

Ó amor que atiça tamanho vento e começa ao breve sul

Desde tempos remotos que abrilhanta em cada um

Somos o ocaso que o tempo fez eterno em dias teus

Esse amor ao fogaréu de intensidade e carismas meus

São delícias de apogeu que descobre à terra aos céus

E mesmo que esse poema seja tão simples e tão cru

Aos que lerem tão singelas letras todo amor se faz blue.

São verdades e não são mentiras, mas amor é vida

Não queira toda a beleza do amor deixar-me dívida

Esse sentimento que é nobre caridade de cuidar lívida

Esse é a mais bela canção das rosas do beijo em lírio

Eu que tanto pensava em dizer desse ser cheio de brio

Nunca tinha sabido que só no amor é que existe carinho

Venha as trevas e que venha os pesadelos sou amigo

Essa é a poesia que me criou deste amor do eu físico

Pois, sou mais que a verdade tocável eu amo o querido.

Somos crianças e nascemos para sermos poetas

Esse amor que eu quero cantar desafinado em serestas

Esse amor que eu quero dançar e abraçar nessas festas

Balançando ao tempo em virgindade do A ao Z das letras

Esse amor de monstruosidade que faz ascender à seitas

Deixemos que o poema atraia do bem ao mau às teimas

Vislumbramos o andar de formosidade em flores meigas

O amor é sintonia de palavras que enfeitiça como sereias

E mesmo que tanto amor seja colhido somos as ceifas

Cantando a canção do amor sendo cantiga vixe Ó Eneida.

Deus salve todos os amores dos amantes às raparigas...

Que brota das flores o pólen dourado da musa

Em oiros de beleza ao mel que o poema emuda

Em tântricas preces espirituais que a petição és suma

Saboreado em floreios de suculenta fêmea e rubra fruta

Esse é o amor que alcansa o vibrar da mística sutra

Pois, mulher que eu amo tu és a vidência é mítica escrita.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 15/01/2019
Reeditado em 16/01/2019
Código do texto: T6551928
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