A MITOLOGIA DA VAGINA

A vida é uma canção de Tristeza

Tristeza que em muitos dá Mágoa

A ponto de beber o sangue com Raiva

E, nisso tudo a loucura termina em Nada

Pois, a vida é um bom transar que Mata.

A vida em sombras que grita à Alma

Perdida na cama do desespero me Salva

Pois, a nudez da vida nos deixa Marcas

Em canções de bruxas a entoar Pragas

Terminando a vida no berro da escondida Vala.

Vida de tensão no peito beija Cálida

E, depois da ilusão rasga com Tapas

Cobra de mortífero êxtase de dó em Picadas

Vislumbrante de amor se faz Maldita

E dança a funesta ira de mulher Ferina.

Vida que encabeça o mistério de prostituta Lânguida

Trajada de assombro do céu ser Azulina

Não perde a chance de ser má à Assassina

Escondendo a beleza de ávida Bandida

Sendo a vida um misto de demônio à dádiva Caída.

Morre, mata, invoca, explode... Arrogante ideia Matada

Sangrada na guerra de ética da moral Pancada

Seja o pesadelo dessa certeza ecoo que Gritava

E no tempo da liberdade o destino ela Assolava

Pois, muito mais bonita era a vida que eu Cantava.

Ó destino que à tantos levou a vida Embora

Presa nos desejos de amores puta Rústica

És a enamorada dos vórtices de boca Rubra

Teu querer é um propósito de verdades Nuas

Mesmo que a face do destino seja Adunca.

Trepa... Come... Si banha no mel da elegia da Alma

Faz amor sem significado de paixão Acirrada

E continua no caminho teu de sonhos Acordada

Pois, somos feridas abertas em carnificina Vencida

Goza no antegozo do inferno o prazer de Gemida

Na apoteose de rameira a deusa mais bem Temida.

Pois, aos homens está o nascer eterno da vida à Vagina.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 15/01/2019
Reeditado em 15/01/2019
Código do texto: T6551773
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