Vida após a Vida
Desejo que a vida lhe caia bem,
Quando desejares a morte e esta lhe visitar.
Quando caires de joelhos,
Sem forças para levantar.
E assim, envergonhado, fechares os olhos
Para não assistir,
Toda a mesquinheza que exsite em você.
Teu corpo é ausência.
Teu peito, silêncio.
Daqueles que ensurdecem os ouvidos
E faz almejar um suspiro de alívio.
O luto segue teus passos
E tudo que tocas, padece.
Mas não contavas com o fato,
De que tudo que morre ressussita.
Já não é cabível a pergunta
Sobre haver vida após a morte,
O questionamento deveras é
Quanto a vida após a vida.