DEGUSTAR DA LÍNGUA
DEGUSTAR DA LÍNGUA
A língua que lambe o frio
lambe o doce e lambe o quente.
Lambe também, o sal,
salmonado da puberdade...
Lambe corpo se contorcendo
com vontade se lambendo
o gosta da grande verdade.
Sob lambe, lambe lambendo
em sua anciã, de volúpia
gemido caliente ao ápice
ardente da evolução...
Com delírios delirado
e os tics-tacs assombrados
em movimento e contorção.
Lambe também, o desejo,
que nos cega entre piegas
entre pernas as marcas cravejadas
com o impulso sobre a terra...
Posicionando em densas paixões
sob raças e cores cegas
e o grená dos corações.
A língua que lambe, lambe
lambe a lua o mel e o peito,
lambe em jeito de videogame
Arfando, sob sacolejo...
Lambem também, ardente desejos...
Do gozo gozado da gente,
da língua com todos os beijos.
Antonio Montes
DEGUSTAR DA LÍNGUA
A língua que lambe o frio
lambe o doce e lambe o quente.
Lambe também, o sal,
salmonado da puberdade...
Lambe corpo se contorcendo
com vontade se lambendo
o gosta da grande verdade.
Sob lambe, lambe lambendo
em sua anciã, de volúpia
gemido caliente ao ápice
ardente da evolução...
Com delírios delirado
e os tics-tacs assombrados
em movimento e contorção.
Lambe também, o desejo,
que nos cega entre piegas
entre pernas as marcas cravejadas
com o impulso sobre a terra...
Posicionando em densas paixões
sob raças e cores cegas
e o grená dos corações.
A língua que lambe, lambe
lambe a lua o mel e o peito,
lambe em jeito de videogame
Arfando, sob sacolejo...
Lambem também, ardente desejos...
Do gozo gozado da gente,
da língua com todos os beijos.
Antonio Montes