MUNDO RECÔNDITO
MUNDO RECÔNDITO
Decidi mudar o rumo
Decidi voltar ao prumo
Decidi seguir em frente
Decidi seguir meu mundo
Vou voltar ao interior
Misterioso proscrito
Onde os vultos que aqui vivem
Vem atormentar meus dias
Que ironia
Vislumbro caricaturas
Que riem sem saber do que
Vivem numa clausura
Sem ao menos conhecer
Tenho que colocar ordem
Nesse caos todo em desordem
Tenho que deixar sair
Para que o mundo implícito
Nunca mais venha assombrar
Para não ter que voltar
A percepção que avisa
Está aflorada agora
Como a gritar as verdades
Do oculto que agora jorra!
Marilene De Azevedo
Direitos preservados pela lei 9610/1998