JÚPITER

Sentada no anel de Júpiter,

Eu finalmente pude entender,

O que explicitamente,

Eu nunca pude saber

Onde estão meus sonhos agora?

Onde está você?

Quero vomitar tudo isso para fora,

Mas isso te machucaria e te faria sofrer,

E enquanto isso eu me engasgo,

Nos meus sentimentos sólidos,

Porque seu amor foi em mim costurado,

Para me salvar do purgatório.

O abstrato possui muitas formas,

E você não sabe o que encontrar,

Enquanto você da voltas e voltas,

Tudo o que eu consigo é me afogar,

Mais fundo...mais fundo..e mais fundo

Como a âncora de um navio,

E no submerso do profundo,

Eu por fim, encontro a pacificidade do vazio.

Natália Reis de Assis
Enviado por Natália Reis de Assis em 12/01/2019
Reeditado em 14/01/2019
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