O Oculto Lado do Futuro
O labor repreende a solidão desértica da história
Desmedida pelos fatos abruptos
Localizando assim a forma organizada do meu parecer
Insisto em viver as dores claras da escuridão
Abortando noções desenfreadas
Admirando assim a solidão desértica da noite
O repouso apreende a solidão desertica
Suplantada pela ação insana
No caminho desértico de meu imaginário
Saturo as colônias da razão
Depredando a desolação fadada
Ao recanto que conflita paradigmas
No recanto secular do acaso
Respiro a noção desmedida
Representada pelos fardos longínquos do prazer
O cálice do destempero
Reúne bodas de desespero
No ponto anormal do sofrimento
A gélida destemperança invalida
Visões ordinárias
Galgando assim até a solidão abissal da tarde
Insisto em prever o furor de minha imaginação
Provocando assim o apocalipse de meu pensar
O destempero simula as fases da emoção
Relacionando as suas realizações
Ao momento enigmático do abissal conflito
Suplantando assim as rédeas sintomáticas da justiça
A áurea interpreta a visão colonial do pensamento
Cicatrizando assim as bodas sintomáticas da ilusão
Naufragando no sórdido conflito
Desmedido pelas falcatruas do descenso
Onde despedaço a anarquia depositada
Pelo sentido abrangente do incomum
Pestanejo as formas artificiais do infame
Aborto as transições que simulam
A deidade transitória do anormal
Repreendo as formas aniquiláveis do paraíso
Impulsionando o momento salvador de discórdia
Sucateadas pelo fato abrupto do impensável
Como se minha alma
Lacrimejasse as pestes naturais
Pela sedutora chama do medo
Quero suplantar o mundo do abismo
Percorrendo o iníquo caminho
Até as bodas infiéis da assolação
Que abrasa meu passado
Na clara divisão do pesadelo