SAUDAÇÃO AO NOSSO VELHO FIGUEIRAL

Eu não vi ele nascer,

EU não vi ele crescer,

Eu só não quero vê-lo morrer

Para os nossos filhos também conhecer.

Com morte triste agonizante,

Aos poucos ele vai se acabando,

Nos deixando só tristeza.

Com os olhos cheios de pranto,

Já se foi embora,

Se acabou um gigante.

Nos anos de Hum mil Novecentos e cinquenta,

Meus pés ali pela primeira vez pisou,

Nunca tinha visto tanta beleza,

Em terra formada pelo Nosso Senhor,

Que para construir o progresso,

A mão do homem acabou.

Para aos que o conheceram,

Muito tem que se lembrar,

Do que Deus fez, o homem tinha que acabar,

Para construir energia,

Acabou com o nosso Figueiral,

Só deixando saudade daquele velho lugar.

Peço para todos amigos meus,

Não chore por mim, não chore não,

Os que me acabaram também tem coração,

Eles só fizeram isto, para o bem da nossa nação,

Por isso, eu j´estou indo embora,

Deixo um forte abraço e um aperto de mão!

ANTÔNIO MARTINS DE BRITO
Enviado por ALDEMISIA em 11/01/2019
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