A um velho cajueiro!

Olha felicidade do velho cajueiro!

Com as suas galhas estendidas até ao chão.

Ele se sente alegre! Esta sorridente! E dança com o vento.

O vento passa agitando as suas folhas

E os pássaros fazem ninhos em seus galhos.

Parece agradecer ao sol, que, quando

Na manhã, deita-se sobre as suas verdes folhas.

Ao meio dia o jumentinho vem, bem devagarinho!

E deita-se sob a grande sombra do cajueiro,

Olha para cima, como querendo agradecer ao velho amigo!

Aquela sombra bem fresquinha!

Os seus cajus, são doces, macios e suculentos!

Vermelhos, vermelhinhos!

Os seus frutos, bem torradinhas! têm um excelente sabor!

Os meninos fazem festa em seus galhos, se agarram, se penduram,

Pulam de um a outro galho.

Brincam quase o dia todo, alimentam-se com seus cajus

E juntam os seus frutos.

O cajueiro não se incomoda com os meninos

Que fazem algazarras em seus galhos,

Nem se importa com o jumentinho

Que se deita sob a sua sombra, ao meio dia.

Ele não se preocupa com o tempo que passa

Nem se os dias são azuis ou cinzas

Nem quantos anos têm, se está velho, se é bonito ou feio

Nem reclama, quando sem querer,

Alguém quebra um dos seus galhos

Ou arrancam algumas de suas folhas.

Sente-se feliz! Quando na tarde quente,

A chuva chega salpicando as suas verdes folhas!

Mostra-se ainda mais contente!

Quando as aves celebram nos seus galhos, a vida,

E, a cada amanhecer!

Ouvi os gorjeios dos pássaros.

Cada ave que pousa sob as suas folhas e bem acolhida!

É guardião de segredos, sabedor de namoros secretos e proibidos,

Não grita, não fala, mas sente dor como todo ser vivente!

É um grande amigo!

Edivaldo Mendonça
Enviado por Edivaldo Mendonça em 10/01/2019
Código do texto: T6547663
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