A um velho cajueiro!
Olha felicidade do velho cajueiro!
Com as suas galhas estendidas até ao chão.
Ele se sente alegre! Esta sorridente! E dança com o vento.
O vento passa agitando as suas folhas
E os pássaros fazem ninhos em seus galhos.
Parece agradecer ao sol, que, quando
Na manhã, deita-se sobre as suas verdes folhas.
Ao meio dia o jumentinho vem, bem devagarinho!
E deita-se sob a grande sombra do cajueiro,
Olha para cima, como querendo agradecer ao velho amigo!
Aquela sombra bem fresquinha!
Os seus cajus, são doces, macios e suculentos!
Vermelhos, vermelhinhos!
Os seus frutos, bem torradinhas! têm um excelente sabor!
Os meninos fazem festa em seus galhos, se agarram, se penduram,
Pulam de um a outro galho.
Brincam quase o dia todo, alimentam-se com seus cajus
E juntam os seus frutos.
O cajueiro não se incomoda com os meninos
Que fazem algazarras em seus galhos,
Nem se importa com o jumentinho
Que se deita sob a sua sombra, ao meio dia.
Ele não se preocupa com o tempo que passa
Nem se os dias são azuis ou cinzas
Nem quantos anos têm, se está velho, se é bonito ou feio
Nem reclama, quando sem querer,
Alguém quebra um dos seus galhos
Ou arrancam algumas de suas folhas.
Sente-se feliz! Quando na tarde quente,
A chuva chega salpicando as suas verdes folhas!
Mostra-se ainda mais contente!
Quando as aves celebram nos seus galhos, a vida,
E, a cada amanhecer!
Ouvi os gorjeios dos pássaros.
Cada ave que pousa sob as suas folhas e bem acolhida!
É guardião de segredos, sabedor de namoros secretos e proibidos,
Não grita, não fala, mas sente dor como todo ser vivente!
É um grande amigo!