Sublime
Existe algo sublime
Sobre as coisa universais
Que vagueia entre o pensamento e o orgânico
Que morre toda noite
E renasce pela manhã
Existe a suspeita de que tudo é sonho
Existe a espreita do que me componho
Em um oceano de sentidos
Sob um barco qual deriva a razão
De modo maravilhosamente misterioso
Como Gaia bailando sobre a imensidão do caos
Qual o homem filho dos primatas
Adorador das estrelas
Sublime como sinfonia
Que só os loucos ouviram
Ou que profetas anunciara
Que surge como magia
E faz transbordar o coração
E some como uma chama
Que se desfalece
Em meio a essa imensidão.