Nu

Minhas palavras profanas invadem teu ser,

Arranca tua pele como quem anseia viver,

Os olhos meus enudece teu corpo,

E a minha boca enche do teu desejo.

Enquanto te trocas, fico a te observar desejando-te,

As curvas do teu corpo nu, o desejo de adentrar teu corpo,

Minhas pernas paralisadas e minha mente em teu universo,

Nós em abismos que se tornam paraíso no cruzar dos olhos.

Enquanto estás nua, meu corpo nu demonstra o desejo,

Há algo em mim que te faz perceber minha vontade,

Te aproximas, subindo levemente as calças,

Mas as minhas mãos te proíbem e eu as arranco.

Quando tudo parece bem, meu desejo aumenta,

Mas era apenas as vontades do teu corpo

Que me impulsionavam a me aprofundar ainda mais

Dentro do que és.

Gilson Azevedo
Enviado por Gilson Azevedo em 08/01/2019
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