Nu
Minhas palavras profanas invadem teu ser,
Arranca tua pele como quem anseia viver,
Os olhos meus enudece teu corpo,
E a minha boca enche do teu desejo.
Enquanto te trocas, fico a te observar desejando-te,
As curvas do teu corpo nu, o desejo de adentrar teu corpo,
Minhas pernas paralisadas e minha mente em teu universo,
Nós em abismos que se tornam paraíso no cruzar dos olhos.
Enquanto estás nua, meu corpo nu demonstra o desejo,
Há algo em mim que te faz perceber minha vontade,
Te aproximas, subindo levemente as calças,
Mas as minhas mãos te proíbem e eu as arranco.
Quando tudo parece bem, meu desejo aumenta,
Mas era apenas as vontades do teu corpo
Que me impulsionavam a me aprofundar ainda mais
Dentro do que és.